Desembargador José Joaquim Guimarães da Costa
DESEMBARGADOR JOSÉ JOAQUIM GUIMARÃES DA COSTA
Por desembargador Robson Marques Cury
16/08/2024
Atualizado hoje
José Joaquim Guimarães da Costa, filho de Walter Guimarães da Costa e Terezinha Moraes Costa, nasceu em São Jerônimo da Serra (PR), no dia 14 de agosto de 1949. Bacharel pela Faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná e pós-graduado pelas Faculdades Integradas Curitiba.
Ingressou na magistratura após aprovação em concurso para juiz substituto, em 28 de novembro de 1981, exercendo a função nas comarcas de Ponta Grossa e Campo Largo. Depois de concurso para juiz de Direito, foi nomeado em 30 de abril de 1984 para a comarca de Cândido de Abreu, judiciando também nas comarcas de Marechal Cândido Rondon, São José dos Pinhais, Cascavel, Ponta Grossa e Curitiba. Em 31 de maio de 2006, José Joaquim Guimarães da Costa foi promovido ao cargo de desembargador do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná.
O desembargador Guimarães da Costa, conhecido por “Juca” na intimidade familiar e pelos amigos, é afável e educado; temos o mesmo temperamento. Nos conhecemos no Tribunal de Justiça formando sólida amizade. Comungamos dos mesmos ideais para o fortalecimento do Judiciário paranista. Me incentivou e apoiou para disputar as eleições para cargos de cúpula no Tribunal de Justiça. Retribuí na mesma proporção.
Construiu sólida carreira. Respeitado pelos pares. O seu amigo desembargador Eugênio Achille Grandinetti conta: “O Juca é um grande companheiro. Meu colega da faculdade. O conheço desde os 17 anos, fizemos o cursinho juntos, e na faculdade éramos muito ligados. Coincidentemente, depois do concurso para a magistratura, em 1982, fui para a comarca de Capanema, e o Juca foi designado para lá trabalhar devido ao grande volume de processos. Com o nascimento de meu filho, combinei com a esposa Cristina aguardar seis meses para ela fazer a mudança. Moramos na mesma casa ao lado do fórum, em quartos separados. A distribuição dos processos era par e ímpar. Almoçávamos juntos, e no final de tarde o senhor Nelson, que era o agente de rendas, preparava as tilápias que pescava. O oficial de registro de imóveis Adolfo Pudola tinha uma chacrinha que também frequentávamos esporadicamente. Depois, coincidentemente voltamos a nos encontrar em 1985, na comarca de Rio Branco do Sul, que o Juca tinha instalado, devido à minha remoção da comarca de Prudentópolis. Recentemente, já no Tribunal de Justiça, ambos integramos a 2ª Câmara Cível com competência tributária. O Juca é uma pessoa excepcional. Grande amigo. Sempre foi muito dedicado, competente, atendia as partes. Muito humano, queria resolver os problemas de todo o mundo. Por ele tenho muito apreço. Fiquei muito preocupado com a enfermidade que o acometeu, felizmente vencida.”
O desembargador Guimarães da Costa, sempre acompanhado da esposa Luciana e com o apoio dela e dos filhos, lutou e venceu a moléstia que o acometeu, retornando à função judicante.
Dele se pode dizer que deixa um grande legado. Combateu o bom combate, terminou a corrida e guardou a fé (Timoteo 4:7-8).
Culto e erudito, domina como poucos a história do futebol. Aguerrido torcedor do Coritiba Futebol Clube, sabe de memória escalações vitoriosas do glorioso vovô. E juntamente com o amigo desembargador Laertes Ferreira Gomes, atleta do futebol desde a juventude, quando reunidos relembram os nomes de jogadores famosos de clubes e seleções de todas as épocas.