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02/05/2024 - 18h46TJMG promove evento sobre o Programa de Desenvolvimento ESGTema foi abordado em palestra de professor da Fundação Dom Cabral
O evento foi realizado no Auditório do Tribunal Pleno do TJMG ( Crédito : Juarez Rodrigues/ TJMG )
O presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, desembargador José Arthur de Carvalho Pereira Filho, conduziu nesta quinta-feira (2/5) a solenidade de abertura do Programa de Desenvolvimento ESG, promovido pelo TJMG em parceria com a Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes (Ejef) e a Fundação Dom Cabral (FDC). A palestra central do evento, realizado no Auditório do Tribunal Pleno, no Edifício-Sede do TJMG, teve como tema a “Agenda ESG e o Setor Público – Oportunidades, Desafios e Riscos do Setor Judiciário”, e foi ministrada pelo professor associado da FDC Pedro Lins.
A palestra foi voltada a magistrados, servidores e gestores indicados pelo Centro de Sustentabilidade (Cesus) e pela Diretoria Executiva de Planejamento Orçamentário e Qualidade na Gestão Institucional (Deplag), ambos do TJMG.
O dispositivo de honra do evento foi composto pelo presidente José Arthur Filho; o 2º vice-presidente do TJMG e diretor-superintendente da Ejef, desembargador Renato Dresch; pela superintendente de Logística e Sustentabilidade, desembargador Mônica Libânio;pela superintendente do Núcleo de Voluntariado do TJMG, desembargadora Maria Luiza de Marilac; e pela gerente executiva da Gestão Pública da Fundação Dom Cabral, Patrícia Becker.
Também participaram do evento o juiz auxiliar da Presidência do TJMG, João Luiz do Nascimento de Oliveira; o juiz auxiliar da 2ª Vice-Presidência, Carlos Márcio Macedo; o diretor executivo de Planejamento Orçamentário e Qualidade na Gestão Institucional do TJMG, João Victor Rezende; e a diretora executiva de Logística e Sustentabilidade, Selmara Alves Fernandes.
Conceito de ESG
Na abertura do evento, o presidente José Arthur Filho citou uma reflexão da juíza do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), Clarides Rahmeier, que tem quase 20 anos de atuação em vara especializada em matéria ambiental, por meio da qual destacou a importância de se mensurar o “valor sustentável” de uma instituição. Segundo ele, foi assim que surgiu o conceito ESG, sigla em inglês para Environment, Social and Governance, métricas relacionadas a práticas que se ancoram em três grandes pilares: o ambiental, o social e a governança.
“Estamos dando um passo crucial para selar o compromisso da Corte mineira com esse vasto movimento transnacional e temos hoje a satisfação de inaugurar o Programa de Desenvolvimento ESG, que será conduzido, em nossa instituição, pela prestigiosa Fundação Dom Cabral. A iniciativa tem por objetivo inspirar e instrumentalizar os líderes e colaboradores do TJMG para tratarem de temas ambientais, sociais e de governança, apresentando uma metodologia para evolução do grau de maturidade, impacto e tomada de decisão da organização nos temas relacionados ao ESG,” disse.
O presidente José Arthur Filho defendeu a adoção de boas práticas para se promover a sustentabilidade dentro do TJMG ( Crédito : Juarez Rodrigues/ TJMG )
Governança
O presidente do TJMG ressaltou ainda que o Judiciário mineiro, em atenção à questão ambiental, está firmemente empenhado em adotar práticas que promovam o uso racional e consciente de recursos naturais, o consumo de fontes limpas e renováveis de energia, o descarte correto de resíduos e rejeitos, e a conscientização dos públicos internos quanto à responsabilidade de reduzir o impacto ambiental das nossas atividades.
“Estamos também comprometidos com uma governança que se paute pelos princípios da transparência, da integridade, da economicidade e da inovação, e que se ancore na gestão estratégica de informações, que se empenhe na criação de ambientes mais inclusivos e socialmente responsáveis, que desenvolva iniciativas em total consonância ao nosso planejamento estratégico, atualizado permanentemente a partir de um amplo processo participativo”, afirmou.
Ele disse que atualmente estão catalogadas cerca de 70 ações e projetos na Agenda Social do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, que têm contribuído para o enfrentamento das desigualdades sociais. “São iniciativas desenvolvidas por diferentes áreas da Corte mineira, tais como o Núcleo de Voluntariado; o Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e das Medidas Socioeducativas; a Associação de Proteção e Assistência aos Condenados; o Programa de Atenção Integral ao Paciente Judiciário; o Projeto Cidadania, Democracia e Justiça aos Povos Originários em Minas Gerais; e os projetos Paternidade para Todos, Entrega Legal e Justiça Itinerante, para citar apenas alguns”, ressaltou.
“O que buscamos, por meio do Programa de Desenvolvimento ESG, é adquirir uma visão ampliada e integrada de todas essas nossas ações, que estão diretamente relacionadas a Meio Ambiente, Responsabilidade Social e Governança”, acrescentou.
Agradecimentos
O presidente José Arthur Filho também agradeceu às equipes e integrantes da Direção do TJMG que estão diretamente envolvidas com o Programa ESG, como o 2º vice-presidente do TJMG e diretor superintendente da Ejef, desembargador Renato Dresch; a diretora executiva de Logística e Sustentabilidade, Selmara Alves Fernandes; o diretor executivo de Planejamento Orçamentário e Qualidade na Gestão Institucional, João Victor Rezende; e o diretor executivo da Secretaria de Governança e Gestão Estratégica Guilherme Augusto Mendes do Valle.
“Também estendo meus agradecimentos à Fundação Dom Cabral. É uma grande honra para o Tribunal ter conosco uma empresa que, no Ranking Financial Times de Educação Executiva 2023, ocupa o sétimo lugar geral e a primeira posição na América Latina entre as melhores escolas de negócios do mundo”, concluiu.
Para o desembargador Renato Dresch, o debate sobre a área de ESG tem papel fundamental dentro do TJMG( Crédito : Juarez Rodrigues/ TJMG )
“Mais e melhor”
O 2º vice-presidente do TJMG, desembargador Renato Dresch, disse que é fundamental que todos estejam unidos para discutir ações que impactem de forma positiva o meio ambiente. “Temos que construir pontes para criarmos uma nova consciência em busca de um mundo cada vez mais sustentável para as atuais e futuras gerações”, opinou.
Ele citou a iniciativa da própria Corte mineira, que, entre outras ações de sustentabilidade, tem promovido a doação de toneladas de papel para reciclagem. “Neste contexto é fundamental que tenhamos eventos como este, com a finalidade de conscientizar as pessoas da necessidade de ações para melhorar a sociedade. Juntos, fazemos mais e melhor”, frisou.
Iniciativa positiva
Em sua palestra, com duração de cerca de duas horas, o professor da Associação da Fundação Dom Cabral, Pedro Lins, abordou o tema “Agenda ESG e o Setor Público – Oportunidades, Desafios e Riscos do Setor Judiciário”, de forma descontraída e interagindo constantemente com o público.
Em sua palestra, o professor Pedro Lins falou sobre conceitos de ESG podem ser implementados no Poder Judiciário ( Crédito : Juarez Rodrigues/ TJMG )
“Vejo como uma iniciativa muito positiva esta do Poder Judiciário mineiro em abraçar uma agenda que até então era puxada somente pelo setor privado. Tais iniciativas contribuem para que magistrados e servidores estejam cada vez mais engajados com a área de ESG, trazendo benefícios para a sociedade como um todo”, salientou o professor.
Durante a palestra, ele apresentou exemplos práticos de ESG em todo o país, além de abordar a história do conceito, desde os primeiros estudos, ainda no final do século XVIII, até a criação da sigla, surgida de maneira pioneira em 2004, em uma publicação pioneira do Banco Mundial em parceria com o Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU) e instituições financeiras de nove países
“Na minha apresentação, abordei vários conceitos de ESG, não exercendo um papel de ecochato ou de 'biodesagradável', mas, sim, mostrando o ESG como iniciativa do Banco Mundial e da Organização das Nações Unidas, que motivou a criação de uma agenda que visa à preservação do planeta nas áreas ambiental, social e de governança”, detalhou.
Veja mais fotos do evento no Flickr do TJMG.
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Fonte:
TJ Minas Gerais
02/05/2024 (00:00)
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