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Palestra abre as comemorações da Semana da Memória do Judiciário alagoano

As comemorações alusivas ao Dia da Memória do Judiciário alagoano iniciaram, nesta segunda (6), com a palestra “O último brasileiro enforcado do Império: a história e o processo”. As atividades são promovidas por meio do Centro de Cultura e Memória (CCM) do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL). O vice-presidente do TJAL, Orlando Rocha Filho, presidiu o evento e explicou aos estudantes um pouco da história do Museu e dos trabalhos de preservação da memória do Judiciário. O desembargador também falou sobre a última pena de morte executada em território brasileiro na época do Império.“Nós reunimos aqui dentro do Poder Judiciário, estudantes, autoridades, historiadores, professores, persas pessoas, para discutir esse fato histórico que ocorreu há 148 anos, com uma cultura completamente diferente, na época do Brasil Império. Hoje não se admite e nem se imagina um enforcamento, ou seja, uma pena capital”, afirmou o desembargador.Juiz Claudemiro Avelino, palestrante Hilda Porto e o jornalista Sérgio Moraes. Foto: Adeildo LoboEnforcamento oficialOs debatedores foram o historiador e magistrado Claudemiro Avelino e o jornalista e escritor Sérgio Moraes. Para o magistrado, o evento é um resgate memorialístico, já que expõe o processo do último enforcamento oficial ocorrido no Brasil, no século XIX, em 1876.“Nosso objetivo é refletir sobre a evolução do pensamento humanístico desde o século XVII, XVIII, XIX, que foi quando ocorreu essa última pena de morte oficial. O evento tem a grandeza de oportunizar discussões, as mais persas, sobretudo sobre a pena de morte que ainda existe hoje, em pelo menos, um terço dos países do mundo”, contou o magistrado.A palestrante Hilda Porto Monte, quem realizou a pesquisa do documento histórico, explicou que foram escritos vários livros e pesquisas, mas o processo em si ainda não tinha sido minuciosamente estudado, já que nele tinham partes reservadas apenas para as autoridades.“A imprensa da época não teve acesso e a maioria da historiografia pegamos pelos jornais. Quando eu adentrei no mundo desse processo, através da leitura paleográfica, fui descobrindo coisas inéditas sobre o crime que, na verdade, não foi um mero crime, foi uma tentativa de rebelião em Pilar e que ia começar a se expandir por toda aquela região”, revelou.Participantes lotaram o Pleno do Judiciário para assistirem à palestra. Foto: Adeildo LoboMunicípio de PilarO crime cometido pelo réu Francisco, a condenação e execução ocorreu no Município de Pilar, que todos os anos relembra o fato histórico. O prefeito Renato Filho falou sobre a importância de preservar a memória da cidade.“Esse evento mostra a importância de Pilar no contexto alagoano e brasileiro. Pilar que tem tantas belezas naturais, mas contribui com a história nesse fato triste, mas que é importante conhecer um pouco da história, o que aconteceu, como se deu”, comentou.O vice-reitor do Cesmac, Douglas Apratto, manifestou sua alegria em participar do evento acompanhado de estudantes da instituição de ensino e grandes historiadores.“É um momento de encontro entre a Justiça, a comunidade acadêmica e a sociedade. É um trabalho belíssimo que a Justiça já vem fazendo e fico satisfeito em ver um auditório lotado para escutar uma palestra sobre esse fato importante que ocorreu em Pilar”, disse.Irina Costa, diretora do CCM, apresentou a programação das comemorações. Foto: Adeildo LoboSemana da Memória do Judiciário de AlagoasA diretora do Centro de Cultura e Memória (CCM) do TJAL, Irina Costa, apresentou a programação da Semana da Memória do Judiciário de Alagoas. “Nós temos uma exposição que ficará aberta ao público durante toda a semana onde as pessoas vão poder ver realmente o processo. Temos outra exposição que mostra uma cápsula do tempo, deixada pelo desembargador Hélio, que só pode ser aberta em 2101, e depois teremos uma visitação guiada para todos os servidores que quiserem conhecer o CCM”, narrou.Do Poder Judiciário, também participaram da mesa de honra os desembargadores Tutmés Airan de Albuquerque e Fábio Ferrario, a juíza Bruna Fanny, a magistrada aposentada Maria Valéria Calheiros, o diretor-geral do TJAL, Eloy Melo, a servidora Ivana Atanásio.Diretoria de Comunicação - Dicom TJAL - RFimprensa@tjal.jus.br 
06/05/2024 (00:00)
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