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Projeto Pescar no Judiciário dá boas-vindas a jovens participantes
Uma formação socioprofissionalizante voltada ao desenvolvimento de habilidades pessoais e de competências para ingresso no mercado de trabalho. Essa é a experiência que será proporcionada à primeira turma do Projeto Pescar no Judiciário gaúcho. O primeiro passo foi dado na noite desta quarta-feira , com a recepção aos 20 adolescentes selecionados para participar da iniciativa, juntamente de seus pais e responsáveis. A acolhida aconteceu no Centro de Formação e Desenvolvimento de Pessoas do Poder Judiciário do RS , em Porto Alegre, onde serão ministradas as aulas a partir de amanhã , pelos próximos 10 meses.
A ação é uma parceria da Administração do Tribunal de Justiça do RS - junto da Assessoria de Gestão e Governança da Diretoria de Gestão de Pessoas e do Centro de Formação e de Desenvolvimento de Pessoas do Poder Judiciário - com a Fundação Projeto Pescar.
A implantação do projeto será acompanhada por um grupo de trabalho formado por servidores da Direção-Geral, do Centro de Formação e de Desenvolvimento de Pessoas do Poder Judiciário , da 3ª Vice-Presidência e da Corregedoria-Geral da Justiça.
Acolhida
A recepção ao grupo teve café, entrega de crachás e doação de mudas variadas semeadas pelo zelador do prédio do CJUD, o servidor Everaldo Generoso Farias, e aconteceu na sala onde serão ministradas as aulas nos próximos meses. Ali, a Educadora Social Ágatha Gomes, de 24 anos, ficará responsável por aplicar as aulas teóricas, abordando temas voltados ao desenvolvimento pessoal, socioafetivo, social, cidadão e profissional. "Daqui a um ano vocês concluirão o curso e sairão jovens preparados para a vida adulta", afirmou a Educadora.
Lisiane Rodrigues de Lima acompanhou o filho, Pedro, até o CJUD para conhecer melhor o projeto e tirar dúvidas. Para ela, a oportunidade fará a diferença na vida do filho: "Fiquei feliz de conseguirmos esta vaga. A gente sabe que é difícil ter acesso a um curso desses. Aqui é o caminho para o futuro", afirmou. Pedro também disse estar curioso e entusiasmado: "Acredito que vou receber ensinamentos para a vida, que irão abrir portas para mim".
A Assistente Social do CJUD, Graziela Milani, explicou aos adolescentes que eles conversarão inpidualmente para identificar as áreas de interesse de cada um, a fim de fazer o alinhamento e a montagem da grade curricular e das vivências que eles terão junto aos diferentes setores do TJRS. "O Judiciário conta com órgãos e departamentos de diferentes áreas, como informática, infraestrutura, médico, comunicação e tem até mesmo uma rádio. Vocês poderão escolher quais deles querem conhecer melhor", explicou Graziela.
A Pedagoga Silvia dos Santos, do Programa Social Pescar, falou sobre a instituição fundada há 47 anos com o objetivo de transformar vidas por meio da educação, através de um programa de formação socioprofissionalizante que conta com a parceria de persas empresas e instituições públicas. "Ninguém faz nada sozinho. O Projeto Pescar foi idealizado para ser realizado em parceria", destacou.
O Assessor Mateus Storck deu as boas-vindas ao grupo, representando a Diretora do CJUD, Desembargadora Lizete Andreis Sebben, que ocupou a 3ª Vice-Presidência do TJRS na gestão passada, e assinou o convênio que autorizou o início do projeto. Também esteve presente a Secretária-Executiva do CJUD, Márcia de Borba Campos, que considerou a iniciativa uma oportunidade para troca de experiências e de aprendizado. O servidor Nilson Brzozowski, da AGG/DIGEP, falou sobre a experiência que teve no passado como colaborador do Projeto Pescar e da importância dessa parceria com Judiciário.
O Projeto
A iniciativa é voltada a jovens em situação de vulnerabilidade social, com idade entre 16 e 19 anos. Os critérios de seleção contemplam a Recomendação nº 61 de 14/02/2020, do Conselho Nacional de Justiça , referente à implementação de programas de aprendizagem para formação profissional de adolescentes.
Os 20 participantes selecionados para o projeto terão aulas no CJUD, no turno inverso ao da escola e receberão uniforme, transporte e alimentação, além de uma cesta básica mensal às famílias durante o período de aprendizagem.
Fonte:
TJ Rio Grande do Sul
27/03/2024 (00:00)
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